Hellfest 2014

Pra quem DSCN8820não conhece, Hellfest é um festival de metal que existe desde 2006 e atualmente é um evento de 3 dias que acontece em uma cidadezinha chamada Clisson, no interior da França. A edição de 2014, que aconteceu nos dias 20-22 de junho, teve muita banda foda! Principalmente nos palcos “The Altar” e “The Temple”, com muito metal extremo. O main stage (1 & 2) foi privilegiado com os Medalhões: Black Sabbath, Iron Maiden, Rob Zombie, Sepultura, Slayer, Toxic Holocaust, Behemoth, Annihilator, Hatebreed, and so on… Ou seja, uma seleção muito ducaralho!!!!

Dois amigos nossos da Panela do Rock, Fafá e Vanvan, já tinham ido nos dois anos anteriores e foram justamente eles que nos convenceram a fazer essa jornada rumo à Europa, em busca de uma das experiências mais fodas que um headbanger pode ter! Valeu muito a pena! Foi o melhor investimento que uma pessoa que curte metal pode fazer. Uma viagem foda, com amigos fodas, muito metal e cerveja, claro! 🙂

Nos anos anteriores nossos amigos ficaram na área de camping e, segundo eles, foi uma experiência massa, mas dava pra ter um pouco mais de conforto. Em 2013 eles conheceram uma pessoa que se tornaria um grande amigo nosso, o Felipe. Naquele ano, o cara partiu de São Paulo sozinho para o festival… acabou conhecendo Fafá e Vanvan, por intermédio da funcionária que trabalhava no trem. Os deuses do metal atuaram pesado nesse episódio, não acham? 🙂

Em 2014 mais pessoas da Panela integraram o grupo, inclusive eu (japa). Éramos oito pessoas dessa vez. Ah! Lembra do lance do conforto? Pois bem, eles DSCN8781sugeriram alugarmos motorhomes! Isso mesmo. Com camas, cozinha com fogão e frigobar, banheiro com chuveiro, aquecimento interno e da água, etc. – agora você, vacilão, que adora julgar os outros e está pensando nesse momento: que bando de playboys, metaleiro de verdade vai pra dormir no relento, comer lixo, beber cachaça de “doisreau”, só tenho uma coisa a dizer: FODA-SE, você não passa de um babaca! Pois uma coisa nada tem a ver com a outra. Curtimos os mesmos shows que a galera que acampou, gastando um pouco mais e de forma muito mais confortável. Tínhamos a grana pra ficar assim, ficamos e pronto. (fim) – Ou seja, conforto pra descansar o corpo e direcionar as energias apenas para o festival. Alugamos dois motorhomes, para quatro pessoas cada, em Paris. Cruzamos o país (~400km) rumo à Clisson. Oito brasileiros em época de copa do mundo, viajando pelas estradas francesas em busca de metal!!! Fuck yeah! Todos os gringos nos perguntavam: “Mas e a Copa!! Vocês são brasileiros!! Isso não faz sentido!!”. Nossa resposta em pensamento era: Foda-se a copa! Mas dizíamos para eles: Pois é, preferimos estar aqui pra curtir metal! 🙂

Bom, eu dirigi um Motorhome e o Felipe o outro. As estradas francesas são muito boas! Tivemos apenas uma surpresa desagradável: dois pedágios de ~40,00 na ida e ~35,00 na volta, por veículo. Mas olha só, existem paradas ao longo da estrada com banheiro, estacionamento para caso queira descansar, dormir um pouco, etc. (claro que utilizamos esse recurso). Coisa de primeiro mundo.

Na entrada de Clisson, enfrentamos uma fila razoável de carros. Um engarrafamento relativamente leve, que nos tomou uns 30mins até chegarmos na área de estacionamento. Pouco tempo depois de estacionarmos, vimos uma comunidade de motorhomes se formar próximo ao nosso. A ~1.5km do estacionamento tem um supermercado muito bom, que garantiu nosso estoque de cerveja durante todo o tempo que estivemos lá. No motorhome, o frigobar gelava nosso café da manhã, o pão líquido!

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A área do festival ficava a 20mins de caminhada do estacionamento. Na noite de quinta-feira teve uma prévia do festival. O espaço dos palcos estava fechado, mas diversas bandas tocaram em um palco menor, próximo ao bar. Estava lotado e complicado de pegar bebidas. Mas mesmo assim deu pra entrar no clima do festival.

No dia seguinte as bandas começavam a tocar no fim da manhã. Nossa rotina se repetiu pelos três dias seguintes: acordávamos, tomávamos uma cerveja pra acordar e dar aquele “oi” pra vida. Comíamos alguma coisa e partíamos pro Hellfest. Voltávamos depois do último show, que sempre terminava próximo de 2 da matina.

Durante o dia era um calor infernal! E o lugar era todo em terra. Quando o mosh começava, virava um poeirão brutal, parecia rally em estrada de terra. 🙂

Fiquei quase o tempo todo nas tendas de metal extremo e nos palcos principais. O melhor show que vi nos outros palcos foi o do Misfits (pra variar um pouco). Os shows mais marcantes na minha opinião foram Behemoth, Rob Zombie, Toxic Holocaust, Sólstafir, Annihilator, Hatebreed (com um mosh mega brutal, como sempre) e Soilwork. Iron, pra não variar, fez um showzaço. Os caras são muito fodas. O Black Sabbath desapontou um pouco, Ozzy não estava inspirado e quem viu o show deles na Esplanada do Mineirão, em BH, viu um show muito melhor.

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Bom, não vou entrar nos detalhes dos shows, pois cada um curte uma banda diferente e cada um vê o show de sua banda preferida com “outros olhos”, mas eu posso afirmar que é preciso ir em pelo menos um festival como esse na vida. Vale cada centavo gasto e tudo é festa! “É o carnaval dos metaleiros!”

No último dia, após o encerramento do festival, voltamos para o estacionamento e já pegamos estrada, rumo à Paris. Nossa idéia era evitar o trânsito de saída da cidade. Fomos até uma parada na beira da rodovia, estacionamos e dormimos por lá algumas horas. Partimos após o Sol nascer. Devolvemos os motorhomes e continuamos nossa viagem, com o sentimento de missão cumprida!

Valeu galera! E até a próxima aventura!

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Diário do Biker #1

Dia desses me surgiu a idéia de criar o Diário do Biker, um espaço pra compartilhar as “andanças” da Bikers

Explorando a cidade

Explorando a cidade

Division, grupo de motociclistas da Panela do Rock. Não espere nada de “espetacular” aqui, pois somos velhos e o objetivo desse espaço é apenas relatar o que rolou nos encontros e viagens que pelo menos um dos membros do grupo participou.

Bom, vou começar essa série de posts com um resumão da primeira viagem!

Em maio rolou um festivalzinho de metal em Divinópolis/MG, Ruidos Extremos 5. Divine Death, banda de um amigo nosso da Panela do Rock tocou e, dessa maneira, decidimos comparecer. Bloodshed, Deadliness e Native in Black foram as outras bandas que tocaram no dia. Saímos de BH por volta de 12:00. Léo Cristão e Jairoman partiram eu suas motocas, representando o Clã. Além dos dois, Fafá, Vanvan, Dan e eu completamos o grupo. Viagem tranquila, um pouco de engarrafamento por conta de um acidente, mas nada de grave.

Divinópolis fica a ~120kms de BH, seguindo pela BR-262. Basta ir pela Av. Amazonas rumo à BR-381, destino à São Paulo. Depois de Betim terá uma entrada à direita, continuação da BR-262 e mais à frente um trevo, com destino a Matheus Leme/Divinópolis, via MG-50. É uma viagem tranquila, asfalto bom. Tem um pedágio que ainda não foi ativado, mas deverá ser em breve.

A cidade estava vazia, pois estava acontecendo um festival de música em algum lugar fora da cidade. Chegamos lá morrendo de fome e partimos em busca de um lugar pra almoçar. Já eram mais de 14:00hs. Achamos um restaurante dentro de um supermercado. O pessoal já não estava mais servindo almoço, mas choramos um pouquinho e conseguimos um banquete! Fomos muito bem atendidos. Todos os atendentes muito simpáticos. Como a fome era negra, pedimos frango assado (que era gigante e aparentemente usava tecnologia Chernobil) salada, arroz e pizza! Isso mesmo! Pizza! De brinde, ganhamos um prato de farofa feita na gordura de carne de panela.

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Show da Divine Death

Depois de almoçar, aí bate aquela tristeza… hahaha só lembrava da minha cama. Os shows começariam só lá pras 20:30, apesar de terem sido anunciados para bem mais cedo. Atrasou muito!

O festival foi muito massa! O som estava bom e a galera bateu muita cabeça. Saímos de lá por volta de 1:30 da matina e pegamos a estrada de volta rumo a BH. Léo Cristão e Jairoman acabaram voltando um pouco mais cedo, para evitar de pilotar com muito sono, já que não estava em nosso planejamento ficar por lá.

É isso! Até a próxima!

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