Pelo terceiro ano consecutivo a Panela do Rock marcou presença nesse, que é um dos maiores eventos de Rock/Metal do Brasil. O Roça ‘n’ Roll completou 17 edições e aumenta a cada ano sua expressão e reconhecimento no cenário nacional. Depois de Grave Digger e Rotting Christ, esse ano foi a vez do Pain of Salvation…. IMHO, a vez era realmente dos caras do Vader, mas eles cancelaram o show e deixaram muitos fãs na mão… mas enfim… Bola pra frente…
Mais de 20 membros da Panela partiram de BH rumo à Terra do ET, Varginha, ao sul de Minas. São aproximadamente 300kms de estrada que passam de forma muito prazerosa junto com os amigos. Com o setlist preparado em cada um dos 5 carros, além do Jairão da Bikers Division em sua Dyna, pegamos a estrada.
O festival, que é realizado na fazenda Estrela (localizada a uns 40mins do centro de Varginha), acontece sempre no Sábado, mas na sexta existe um “esquenta”. Esse ano foram shows de bandas cover em um canto na cidade. Ano passado fomos à esse esquenta. Foi uma decepção, pois as bandas eram muito ruins, então o jeito foi beber. Esse ano decidimos que não iríamos ao esquenta. Ao invés disso, tivemos a idéia de nos reunir em uma praça no centro da cidade e fazer um churrasco. Isso mesmo! Churrasco na praça! Não podia ter sido melhor!
Depois de escolher cuidadosamente um canto na praça, acendemos a churrasqueira e aí, amigo, só festa. Mendigos, “donos da rua” e moradores da cidade foram lá conhecer aquele bando de malucos de preto fazendo festa na cidade deles. Fomos a atração! As pessoas entenderam que não éramos baderneiros e entraram na bagunça, tirando fotos conosco, nos dando parabéns pela iniciativa, etc. etc. e pumba! No final, guardamos tudo, limpamos tudo e deixamos aquele canto da praça do jeito que encontramos. Ano que vem com certeza terá um segundo round. Varginha, Obrigado!
No dia seguinte, sabadão, foi só ter “o trabalho” de acordar, tomar café, dar um rolê na cidade, almoçar e ir p/ praça do ET pegar o busão (que sai de hora em hora e custa R$2,60) do evento. +/-40 mins de estrada de terra e voila! Chegamos à fazenda. Sol e Diney, amigos nossos, foram de carro e levaram todo o aparato para continuarmos o churrasco. Armamos a tenda e dá-lhe maminha! 🙂
Bom, chega de farra do lado de fora e bora pra dentro curtir os shows! Falando nisso, esse ano eu confesso que não estava tão empolgado com os shows como nos últimos anos. A banda que eu queria ver cancelou e a atração principal era de Metal Prog. Um estilo que não sou muito fã. Apesar de tudo, reconheço que Pain Of Salvation fez um showzaço e seus fãs piraram com a performance dos caras. Das bandas que assisti uma me impressionou muito, a banda Fafnir! Eles tocaram na tenda, espaço reservado na entrada do festival, para bandas menores. Mas de pequeno nada tinha o som deles. Metal pagão, com muitas influências de Folk metal, mas ao vivo Death e Black metal pesou muito a pegada dos caras. Showzaço! Na minha opinião o melhor. Tuatha de Danann e Cálix fizeram o show padrão deles. Floresta e duende não é minha vibe, logo a única coisa que posso dizer a respeito do show deles é que o som estava com boa qualidade. Perdi Necrobiotic… Death podre de Minas… mas não tem problema, em julho tem Refúgio Macabro em BH e já estou com o ingresso! 🙂
Mais tarde o Mork tentou tocar, mas o som estava um lixo e não tinha um maldido técnico de som e/ou membro da produção pra ajudar a resolver o problema, resultado? Os caras foram vaiados e abandonaram o palco… uma pena, pois esses caras de Brasília fazem um Black/Death de primeira qualidade… Depois, Krisiun! Krisiun é Krisiun! Krisiun é um trio brutal foda que sempre detona. Krisiun é do Sul e Krisiun não decepciona! Mas Krisiun não substitui Vader, poha… 🙁 Mas ok. Krisiun é… como eu disse… Krisiun é Krisiun e foda-se! Vi outros shows no palco principal, mas o que me chamou a atenção foi isso!
Em linhas gerais o festival foi bem mais fraco que os anos anteriores… acredito que o cancelamento do Vader contribuiu muito para isso. O público estava fraco se comparado com os anos anteriores, mas festival é assim mesmo. Nem sempre sai como planejamos. De qualquer maneira, ainda é um festival de peso e se eu estiver vivo ano que vem, com certeza irei!
Abraços e até a próxima aventura!
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