Diario do Biker #7 – Gruta do Maquiné

Passou o Carnaval, acabou a brincadeira, IMG_20160214_131006então bora pra mais um passeio. Ah! Antes de mais nada, é bom frisar que o moto turismo é um dos principais objetivos do nosso motogrupo. Seja ele para conhecer novos lugares, pessoas diferentes, culturas diferentes e/ou pratos diferenciados. Logo, não pegamos estrada apenas para acumular KMs, mas também para guardar boas lembranças! 🙂 Bom… vamos lá! Estava eu trocando uma idéia com o Léo Cristão sobre a vida, o universos e tudo mais (42), quando ele sugeriu visitarmos a Gruta do Maquiné, na cidade de Cordisburgo/MG. Para quem não sabe, Cordis, do latim, significa Coração e Burgo, do alemão, significa cidade, logo: Cidade do Coração. Mudou sua vida, hein! Fala aí! 🙂

Um passeio rápido: 125Kms de BH. Marcamos para este último Domingo. Devido a um imprevisto, Léo abandonou o barco, mas sua idéia permaneceu viva em nossos corações! Domingueira: 9:28 da madrugada, primeiro posto na saída da BR040 para Brasília. Lá: Vegetal, Jairão, Susu e eu nos encontramos. A BR040 está muito boa, já o trecho de ~26Kms da MG231 está com o asfalto muito ruim. Enfim… partimos rumo à terra do grande escritor Guimarães Rosa.

Eu careço de que o bom seja bom e o rúim ruím, que dum lado esteja o preto e do outro o branco, que o feio fique bem apartado do bonito e a alegria longe da tristeza! (…) Este mundo é muito misturado … (Guimarães Rosa – Grande Sertão: Veredas)

Cordisburgo é uma cidadezinha pacata, com jeitinho interiorano e bem desconfiada. Os moradores são simpáticos e receptivos. Fomos muito bem recebidos no restaurante que almoçamos…. (vish, acho que estou com fome, pois já estou pulando pro final da história…. vamos voltar então!)

A Gruta do Maquiné foi descoberta em 1825 pelo fazendeiro Joaquim Maria Maquiné e mapeada por Peter Wilhelm Lund, um naturalista Dinamarquês especialista em mamíferos. Ela começou a ser visitada de forma desordenada por pessoas que começaram a destruir a gruta (brasileiros? ô raça). Ainda bem que ela passou a ser controlada. Hoje, todas as visitas são guiadas. Os guias “tentam” conscientizar os visitantes da importância da preservação. Paga-se R$ 20,00 pela entrada para se ter acesso a 7 salões e ~650 metros de extenção. A gruta possui outros salões, mas o acesso a eles não é trivial.

Peter Lund encontrou alguns fósseis dentro da gruta, um deles, de uma preguiça gigante, que tinha ~3 metros de altura. Ela não viveu dentro da gruta, seu corpo foi levado pelas águas e repousou lá durante milhares de anos à espera do nosso intrépido Dinamarquês. Os ossos foram levados para Copenhagen e não para um museu qualquer no Brasil, logo, se você quiser ver o que restou da preguiça gigante brasileira, vá para a Dinamarca!

Bom, é isso. Viagem tranquila. Estrada boa! Céu claro. Tudo certo! Espero que tenha gostado desta aventura! Até a próxima!

 

Foto 360 do sexto salão: http://sphcst.com/8h21k

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Metraliator: 10 Anos de Vandalismo

No aniversário de comemoração de 10 anos do METRALIATOR, que rolou no dia 19/12/2015, quem recebeu o presente foram os bangers que compareceram ao evento, que ainda contou com a participação de poderosos representantes do Black/Thrash Metal da cena mineira: MARTÍRIO, BONECRUSHER e INCITER. Ah! E mais, o evento foi 0800, em uma “casa de shows” pouco usual que tem chamado à atenção dos belorizontinos mais true do metal, localizada ao lado do cemitério do Bonfim – Enquadros Molduraria. A Enquadros Molduraria é um local bem tranquilo e aconchegante ao toque underground e de fácil acesso, na região central de BH. O local tem seus pontos altos até no momento daquela mijada (rs)… Cerva com preço justo, tropeiro e macarrão pra curar a larica da galera. Na decoração, o quadro do Lemi deu o seu toque. Deixo apenas uma sugestão para os próximos eventos, um palco, mesmo que da altura de um degrau de escada, protegeria os equipamentos das bandas nos momentos de porradeiros generalizados.

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Começando com os shows, o INCITER da partida ao porradeiro. Mandaram benzaçõ! Mas neste momento a galera ainda estava chegando, portanto, os “moshes” ainda estavam bem modestos. Em seguida foi à vez do BONECRUSHER com seu Thrashão dos diabos. O quinteto fez um som destruidor, com riffs bem técnicos e agressivos e ainda com a batera incessante de Guilherme Cosse. Os “Guerreiros Bangers” mostraram pra quê vieram! Posteriormente foi a vez do MARTÍRIO presentear o público com seu som brutal e com a voz marcante de Clayton, que explora todo o seu potencial vocálico. Os Headbanger, neste momento já com sangue nos olhos, retribuíram a cortesia com moshes mega destruidores.

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Vinicius não havia nem esfriado a almofada do banco da batera com o MARTÍRIO e volta mais uma vez para regência das baquetas para o “grand finale”. Assim, toma frente o METRALIATOR. Trazendo toda “Força Bestial”, em sua proposta totalmente old school, que conduz a música para a total destruição numa velocidade brutal e desenfreada. Resultado: mais uma apresentação memorável e impecável. E para aumentar o fogo destruidor da “Máquina Satânica”, os quatro cavaleiros do apocalipse: Vinicius (Batera), Paulo (Guitarra), Mitchell (Vocal) e Mirin (Baixo); contaram com participações mais que especiais para provocar o vandalismo generalizado aos Headbangers, que em determinados momentos não se sabia onde era palco e onde era pista, formando uma fusão de 3 bandas: METRALIATOR/PUNHO DESTRUIDOR/MARTÍRIO e ainda contando com o apoio vocálico de Wanderson (Rock n’ Roll), tocando todos os clássicos dos seus 10 anos de história, pautada em muito compromisso, dedicação e profissionalismo.

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Hail ao Vandalismo! Hail ao Metal Underground Mineiro!

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