Maximus Festival 2016

Assim que saiu a notícia que o Rammstein tocaria no Brasil este ano, tinha certeza que veria um show foda, image-20160822_2130231mas não imaginava que seria o show mais foda que assistiria na vida!!! Bem… só pra te contextualizar, sou fã da banda desde mil novecentos e noventa e qualquer coisa… (mais pra mais do que pra menos coisa). Vi os caras lançarem albuns sensacionais nestes últimos, digamos, 20 anos. Mas quando os caras lançaram o “Rammstein in Amerika – Madison Square Garden” ano passado, eu pensei: – Caralho!!! Que que isso!! Preciso ver essa bagaça ao vivo. Aí, pá! Rolou o Maximus Festival dia 7 de setembro de 2016, no autódromo de Interlagos em São Paulo. Em plena quarta-feira, dia da independência do Brasil. É disso que estou falando \m/

Meu interesse era apenas no Rammstein, inicialmente, mas como era um festival, foram anunciando o Lineup aos poucos. Marilyn Manson! Yes! Sempre quis ver um show dele, desde minha adolescência. Não é uma banda que escuto com frequência hoje em dia, mas tá bacana! Disturbed!! Yay! Conhecia o som dos caras desde 2000, quando ouvi pela primeira vez o “The Sickness”. Melhor album deles, na minha opinião. Os álbuns que vieram depois foram mais do mesmo, de uma forma geral, mas o som é bem bacaninha. O resto… aí prefiro não falar muito, pois pra mim foi uma enxurrada de choradeira emo e hipster.

Vi o show do Hell Yeah, pela segunda vez, mais pra ver o Vinnie Paul Abbot (ex. batera do Pantera). Mas convenhamos… que bandinha meia boca…. Bom, deixa pra lá. Vamos falar do que importa. Ah, antes de entrar de vez nos shows da noite, vamos falar do festival. Padrão europeu!! Muito bem organizado. O esquema de cashless é muito eficiente mesmo! O lugar foi muito foda! Simplesmente o autódromo que vi Ayrton Senna vencer diversas vezes nas manhãs de Domingo (Bateu a saudade agora! Bandeira quadriculada e pã pã pã…. pã pã pã… Ayrton Senna do Brasil!!).

Tinham ambulantes de cerveja em todos os cantos. Impossível ficar seco. As filas foram bem razoáveis durante todo o evento. Até mesmo as do banheiro fluíram bem, apesar de poder ter sido melhor a distribuição e quantidade de banheiros.  As praças de alimentação atenderam perfeitamente à demanda. Os shows foram realizados em dois palcos principais (Maximus e Rockatansky) e um palco mais afastado (Thunder Dome), com bandas menores e mais “experimentais” se podemos dizer assim. Cheguei cedo e assisti a quase todos os shows. Queria ter um embasamento antes de criticar… Ok. Estou embasado e a maioria das bandas realmente não me agradou. Gosto é gosto, então ficamos por aqui nas críticas.

Agora vamos pra parte ruim. O “outro lado da moeda” do cashless é o custo efetivo das coisas no evento. A moeda oficial do evento é o “Metal”. Cada metal, vale mais ou menos 3.6 reais. Um pastel de vento custava 3 metals, logo ~ R$ 11,00. Caro pra caralho, na minha opinião. Cerveja, só Budweiser, patrocinadora do evento. também custava 3 metals a lata. 11 mangos numa lata de Budweiser (morna)…. tá de brincadeira né… Mas é festival, tudo é festa, vamos parar com a choradeira e bola pra frente… Pelo menos durante o show naquela muvuca lá na frente, sempre aparecia um ambulante pra salvar. 🙂 Aliás, apesar dos shows estarem bem lotados próximos ao palco, foi possível ver de perto os três grandes shows da noite, diferentemente de um Rock’n’Rio da vida. Isso eu achei bem legal!

Pra mim, o festival começou com Disturbed no palco. Fizeram um show impecável, com direito a uma sessão de covers no final e baladinha “The sound of silence” de Simon & Garfunkel (1964). Faltou apenas a Shout, do Tears for Fears! Cover foda que os caras fizeram no the Sickness. Logo em seguinda entrou o Marilyn Manson! Pançudo e com um corte de cabelo de presidiário! Hahahah muito foda! O cara é um showman. Cada música é um evento à parte. Ele cantou as principais músicas de seu repertório, incluindo: Dope Show, Beautiful People e Sweet Dreams! Fez uma homenagem a David Bowie, com um trecho de Moonage Daydream. Cortou a mão logo nas primeiras músicas e passou o sangue na cara! hahaha brigou com um fã e andou de pernas de pau! Sensacional! Tudo o que os fãs do cara esperavam.

Finalmente… os alemãesimage-20160822_2129451 do Rammstein apareceram no palco, após uma contagem regressiva de 60 segundos!! Till Lindemman surge todo de branco, atira a sua cartola explosiva em um canto do palco e canta a Ramm 4, um medley para abrir o espetáculo. Muito foda! Foram muitas bombas, fogos, explosões, iluminação e efeitos de palco de fazer o c* cair da bunda 🙂 Recomendo fortemente qualquer pessoa assistir um show dos caras se surgir uma oportunidade, mesmo não gostando de metal ou do som desses malucos. O show deles é como se fosse o Circo de Soleil do metal! Algo pra ficar pra sempre na memória!! Destaque pra “Ich du dir weh”, cuja performance foi praticamente idêntica ao show do In Amerika; Engel, em que o Lindemman se torna um anjo que flutua pelo palco em suas asas flamejantes; Sonne e as rajadas de fogo, Stripped e Du Hast, que dispensam comentários. Eles retornaram ao palco mais de uma vez. A última pra cantar “Te quiero Puta”. Caramba! Que showzaço! Valeu cada centavo. De volta à BH com o sentimento de missão cumprida!

Fique aqui com alguns videos do Bluray In Amerika, gravado no Madison Square Garden!

Abraços e até a próxima!

Diário do Bikers #10 – A nova motocicleta de Webão

Era mais um dia qualquer de um agosto qualquer…. (ficou legal esse início, né? mas num foi tãão qualquer assim não…) Estávamos no início IMG_20160814_141631[1]de Agosto passado. O feriado do dia 15 estava se aproximando. Sim! O povo de Belo Horizonte reserva esta data para relembrar a assunção da Virgem Maria aos céus. De uma forma mais detalhada:

Esta data cristã celebra a assunção da Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo, aos céus. De acordo com os relatos bíblicos, Maria teria morrido durante o sono em 15 de agosto de 43 d.C, e acordado quando já estava sendo levada para o céu pelos anjos de Deus.

Um feriado em plena segunda-feira não poderia ser desperdiçado, não é verdade? Foi o que pensei também. Estava eu trocando umas idéias com meus neurônios sobre o que fazer com essa folga, quando eles me disseram: – Ia ser duca se a gente pudesse descer a Fernão Dias até a cidade de Campos do Jordão e tomar uma Baden Baden direto da fonte… hmm Valeu meus camaradas, eu respondi! Não por isso! Eles concluíram 🙂

IMG_20160815_155618[1]Bom, vou chamar os caras e ver se rola uma esticada até sampa. Foi aí que conversei com o Leo Cristão, que topou na hora. O restante não animou muito, cada um com seu motivo. Mas eu já estava decidido. O Webão, que tinha vendido sua Kawasaki Ninja 250cc há alguns dias, queria comprar uma Vulcan 650cc, também  da Kawasaki. Ele vinha negociando com a única concessionária de BH, que por sinal tem um péssimo atendimento, quando achou uma ótima oportunidade em Ribeirão Preto. Sem problemas, vamos mudar o destino e bora lá buscar. Causa nobre! Nenhum interesse extra, além das excelentes cervejas produzidas por lá, como: Pratinha, Invicta, Lundi, Colorado, Weird Barrel, etc. e dos pratos sensacionais a preços acessíveis encontrados nos pubs da cidade. Não! Nem pensamos nas mais de 10 biqueiras com chopp dos diversos cantos do mundo, disponíveis no Biergarten. E de forma alguma nos importamos com o festival de cerveja artesanal – que aconteceu durante a tarde daquele Domingo que antecedia o feriado – e seus Beer Trucks, intercalados com Food Trucks de forma cirúrgica ao longo da marginal daquele Shopping que me esqueci o nome. Sem falar na banda de Rock e Blues que dava o rítmo daquele dia quente como o inferno, regado à Invicta 1000IBU on tap e gelada.

Bom, tirando isso, buscamos a moto do Webão na segunda-feira, logo cedo. Assim que a concessionária abriu, estávamos lá. Com a nova moto “em mãos”, pegamos a estrada de volta para BH, com a certeza da missão cumprida. 1150Kms que ficarão em nossas memórias 🙂

É isso aí. Abraços e até a próxima! \m/

Um ano (e cinco meses) de Bikers Division

Essa vida passa rápido demais meu camarada… outro dia estávamos planejando a criação do motogrupo e… Zás!!! A Bikers Division 13776012_1775462892732782_3364249042754045011_ncompletou um ano de existência em abril deste ano! Mais precisamente no dia 17/04. O grupo está caminhando para o seu segundo ano numa velocidade que deixaria até R1 comendo poeira. E o que eu posso dizer sobre estes últimos 17 meses: – Uma nova vida! É isso mesmo. Nossas vidas foram transformadas de forma irreversível e para muuuito melhor, lhes garanto! Tem gente que nasce para ficar em casa, tem gente que nasce para virar escravo do trabalho, tem gente que nasce para vadiar, nós nascemos para curtir “a vida nas estradas”. Apesar de sermos um grupo iniciante, já temos muita bagagem. Vou tentar recapitular aqui alguns momentos que vivemos:

  • Duas viagens internacionais:
    • Um tour pela Estônia e Letônia;
    • Um tour pelo litoral do Brasil, além do litoral do Uruguai e um bom pedaço da Argentina;
  • Diversos encontros de motociclistas pelo Brasil;
  • Dois festivais Roça’n’Roll em Varginha;
  • Inúmeros roteiros gastronômicos;
  • Passeios em pontos de belezas naturais em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, etc;
  • etc. etc. etc.

Como um motogrupo, estamos apenas no começo e temos muito asfalto pela frente. Sabemos disso e vamos encarar com muito prazer.

Somos uma família, antes de mais nada e temos consciência da nossa responsabilidade como um grupo de motociclistas. É isso que nos fortalece à cada dia que passa. Tudo isso, junto e misturado em uma grande Panela, harmonizado ao som do bom e velho Rock’n’Roll. Isso sim representa o que nós somos e assim celebramos nossas conquistas.

A festa do primeiro ano de existência do nosso grupo foi no sítio do Cabeça (amigo nosso). Optamos por comemorar este primeiro aniversário de uma forma mais simples, mais intimista. Acampamos no sítio, churrasco, cerveja, fogueira, amigos, enfim, estórias até amanhecer….

É isso aí. Abraços e até a próxima \m/

“One game at a time, Ralph”