Tropa Metal Headbanger 2015 – 5 Anos

     O aniversário de 5 anos do Tropa Metal, que ocorreu no dia 25 de julho de 2015 no Bar do Brinquedo em Contagem, contou com a participação de 7 bandas. O objetivo do evento foi combinar o mundo dos clubes de motociclismo com o dos headbanger underground, já que estes dois universos têm muita coisa em comum.01

O evento reuniu uma grande legião de seguidores, de todas as idades. Apesar de toda a “agressividade” da proposta, o evento foi bastante familiar. Pode-se ver várias crianças curtindo o evento juntamente com seus pais.  Logo, o que nos restou foi apreciar o bom e velho metal, tendo em punho aquela cerva gelada. Para os admiradores das duas rodas, não faltaram exemplares. Boa parte da rua foi tomada pelo reflexo do metal cromado. Falando em metal: Metal e motociclismo, combinação perfeita para arrastar a Panela do Rock/Bikers Division, que montou seu “refúgio” ao lado da barraquinha da Sol… Resultado! Sabadão DUCA.

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Musicalmente falando, o palco estava montado na frente do bar, virado para a rua em uma tenda ao mais clássico estilo underground. Os shows iniciaram com a banda mineira de Speed/Heavy Catástrofe, que fez o deve de casa. Posteriormente, mantendo o gênero, quem assumiu o palco foram os paulistas da Harpago, que também mandaram muito bem.

Agora, particularmente, as duas atrações que mais estava esperando… Sobe ao palco o Metraliator que com seu Black/Thrash Metal fez um show impecável e destruidor, seguido do Sagrado Inferno. A banda Sagrado Inferno foi  fundada em 1983 e foi a primeira banda a fincar a bandeira mineira no cenário do metal (infelizmente, por motivos particulares, acabou entrando em estado de hibernação). Sagrado Inferno, em seu regresso totalmente reestruturado, contou com a presença do seu fundador Marquinho,
acompanhado de seus dois filhos. Eles mandaram muito bem!! Mantiveram em seu repertório grandes clássicos oitentistas como: “Vida Macabra”… 

É fato que Metraliator e Sagrado Inferno foram os grandes destaques do dia! Arrebentaram geral! \m/

Em seguida sobe ao palco mais um peso mineiro de Heavy Metal, bem conhecido no cenário de BH: o Witchcross. Também com longos anos de estrada e sempre com seu visual extravagante, mas com os dedos ferozes e gogó afinado.

Infelizmente tive que abandonar o evento antes da apresentação do Antroforce e Vingança
Suprema, ambas as bandas paulistas na linha do Thrash.Isto porque dependo de transporte público eu tive que correr senão não chegava em casa…

Parabenizo os organizadores bem estruturado evento, que contou com tanta banda foda. Encerro essa “transmissão” na expectativa do próximo Tropa Metal Headbanger.

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Refúgio Macabro Metal Fest – Ato II (Corpus Vermis)

tmp_11424-11754660_956413101067289_7525387678586793680_o423388408O que você acha de curtir quase 24h seguidas de metal extremo, no mais típico cenário underground, com venda de materiais das bandas como: CDs, vinis, camisas e até mesmo nossa imortal fita K7? Ah! Isso tudo regado à cerva por R$5,00, caldo de feijão e arroz carreteiro!!!
Pois é! Esse foi o REFÚGIO MACABRO Ato II, que aconteceu no dia 11/07/2015 em BH e contou com nada mais nada menos que 19 bandas de estilos diferentes, vindas de tudo quanto é canto do país:

 

IMPURITY – MG
VULTOS VOCIFEROS – DF
EMINENT SHADOW – DF
VELHO – RJ
DENIED REDEMPTION – DF
SANGRENA – SP
NECROBIOTIC – MG
R.C.E. – BA
DEATHRAISER – MG
DEVOURING – BA
METRALIATOR – MG
DEATH SLAM – DF
ENDLESS BRUTALITY – RN
PRECEPTOR – MG
ORGIA NUCLEAR – ES
IN APOSTASIA – MG
MATA BORRÃO – MG
MORTIFER RAGE – MG
ODALHEIN – RN

 

Perceberam a responsa em falar de um festival como este e da dificuldade em descrever tudo que foi visto e ouvido neste dia, né? Mas vamos lá.

Começando pelo nome: Refúgio Macabro, que define exatamente a Spasso Escola de Circoinsanidade e o objetivo desse festival, que juntou uma quantidade considerável de headbangers de todas as gerações em sua segunda edição. O local escolhido também atendeu como uma luva ao clima soturno do festival, onde, do lado de fora você se depara com a “realidade brasileira”: moradores de rua, catadores de lixo e marginalizados. Do lado de dentro, um toque de circo dos horrores, cujo picadeiro foi o palco de críticas sociais/políticas e contra idéias de dominação em massa, retratadas nas letras das músicas.

 

Éramos três da panela (Samir, Viking e Filipe), interessados em ouvir o que tinha de mais pesado, fétido, obsceno e impuro no mundo do metal e, para isso, contamos com o apoio das bandas que estavam suando sangue e tocando como se suas vidas dependessem daquele momento. Resultado: o melhor do underground para um público insano. Público este que parecia um bando de possuídos por hordas espirituais, marchando para a batalha do apocalipse. Todos dispostos a fazer história neste dia, mesmo sem querer.

 

Apesar das trocas de bandas no palco terem ocorrido relativamente rápido, em alguns pontos, ocorreram falhas na regulagem do som, comprometendo boa parte dos shows. Contudo, isso não diminuiu o mérito dos organizadores do evento. Apesar da grande diversidade de estilos, tanto as bandas quanto o público respeitaram uns aos outros, focando suas energias no que realmente importava: a música. Prova de que a união headbanger existe e que cresce a cada dia, principalmente no cenário underground. Internamente, o espaço era bem amplo e apresentou uma boa acústica, sem falar na arquibancada ao lado do palco para aliviar os pés cansados das gerações 70 e 80 (como nós), que também marcou presença.

 

tmp_11424-1520649_956412951067304_2222341267240557538_n1243218106Quanto à performance das bandas que presenciamos, todas tiveram um desempenho notável, mas destaco algumas participações como: Devouring, Velho (e seus fãs mega empolgados), Metraliator, Denied Redemption, Necrobiotic… e pra finalizar nossa participação, atingindo o cume (ou a ponta do chifre do capiroto): Impurity! Eis nosso deadline 🙁 Após a apresentação do Impurity, fomos embora. A quantidade de bandas é sim um ponto positivo. Porém, trintões (como nós) já sentem o peso dos muitos natais vividos. Com muito pesar deixamos de ver 8 bandas, uma vez que passar quase 24hs direto de shows pesa muito, o cansaço bate e o jeito é ir embora pra casa.

 

Na minha opinião seria bem melhor se o festival tivesse sido dividido em dois dias, ou até mesmo começar mais cedo (ainda pela manhã), para que as bandas que se apresentaram mais ao final do evento não ficassem tão prejudicadas. Seja pelo público que vai minguando, seja pela exaustão que vai tomando conta dos bangers mais selvagens. Fica aí a sugestão para a próxima edição.

Por aqui encerro. Já na expectativa de um vindouro ato III e que possa arrastar mais e mais amigos bangers que valorizam o mais puro e extremo metal. Coisa que só o cenário underground tem para oferecer.

 

“Metal is the Law”

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